Victor Valente

CURRICULO RESUMIDO

Actor  |  Encenador  |  Músico | Mágico | Formador

Victor Valente nasceu em Vila Nova de Gaia no ano de 1950 sob o signo de Capricórnio.

Frequentou o Curso de Arquitectura da ESBAP.

Fez parte do Teatro Universitário do Porto entre 1969 e 1972, trabalhando com Correia Alves e com os argentinos Carlos Fernandez, Oscar Cruz e David Amitin.

Foi animador cultural na área do teatro do FAOJ (Porto) – Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis e formador a nível nacional.

Em 1973 abandona arquitetura e matricula-se no Curso de Atores da Escola Superior de Teatro do Conservatório Nacional de Lisboa, que conclui no ano de 1976.

Durante a estadia em Lisboa integra o grupo de teatro “Lídia, a mulher tatuada” com São José Lapa, José Fanha, Carlos Cabral, entre outros.

No final do curso funda com São José Lapa, Alberto Lopes, Francisco Beja, Jorge Fraga, entre outros, o grupo profissional “A Centelha” e é ator no espetáculo “Auto de Ferrabraz e Mantarrota”.

Em finais de 1977 volta ao Porto para dirigir o Teatro Universitário do Porto onde orienta cursos de formação e encena os espetáculos “Eu, Bertolt Brecht, venho lá das negras florestas” que integra poemas e a peça “A Excepção e a Regra” de Bertolt Brecht (1978), e “A Renda” de Manuel A. Brandão (1979).

Em 1979 funda a companhia profissional O Realejo da qual é diretor artístico, encenador e ator.

No Realejo dirige todos os espetáculos produzidos pelo grupo durante quase uma década. A atividade no e do Realejo termina com a derrocada do edifício sede da companhia e a perda de instalações e de todo o material.

Na década de 80 frequentou ações de formação com Ariel du Granrut, Improvisação e Trabalho com máscaras com Luc Montech, Mimo com Yanushk Zgorzalevsky no  Institut National d’ Education Populaire em Marly-le-Roi, Mimo com Nola Ray na delegação Porto Ministério da Cultura.

Ao longo da sua carreira tem orientado um sem número de formações em diversas áreas do teatro e do espetáculo: TUP, GRETUA, O Realejo, Encontros do Teatro na Escola, Encontros Nacionais de Teatro de Fantoches, TEUC, CRAT, Dorfeu, Aquilo, ACAD, Escola Profissional de Teatro do Conservatório da JOBRA, INATEL, CETA, Escola Profissional de Gouveia, Escola Adolfo Portela, AlbergAR-TE/Companhia do Jogo, etc.

Depois da derrocada do edifício de O Realejo, passa por um período de afastamento do teatro, em que se dedica à música e à magia. Decide abandonar o Porto em  1998 e instalar-se em Albergaria-a-Velha.

Desenvolve na então vila (agora cidade) e região um intenso trabalho cultural / teatral, criando a associação AlbergAR-TE e, posteriormente, a Companhia do Jogo – teatro. Orienta cursos de teatro, trabalha com crianças e jovens (Clube dos Trampolineiros e Riscos e Traços, este da Divisão Social da Câmara de Santa Maria da Feira),  realiza cursos de máscaras, luz negra, etc., bem como o Festival/Encontro Alberg.Circus, dedicado ao circo e que contou com 5 edições.

Encenou espetáculos para os grupos Art’Imagem, Aquilo, CETA, Ilusões & Limitadas/ACAD, Escola de Teatro do Conservatório da JOBRA, Casa da Música, Oficina de teatro do Programa IdadeMaior do Município de Albergaria,  Memórias Genuínas  e Companhia do Jogo.

Num percurso artístico diversificado, foi ainda ator nas séries “Clube Paraíso” e “Major Alvega”, dobrou diversos filmes de animação de Walt Disney, é mágico e músico.

Nos anos lectivos de 2009/2010/2011 foi professor de interpretação no Curso Profissional de Artes do Espetáculo do Conservatório da JOBRA, Albergaria-a-Velha.

Presentemente, para além do trabalho como encenador na Companhia do Jogo, é diretor artístico, professor e encenador da OficinaTeatroJovem da Companhia do Jogo, assim como da Oficina de Teatro do Programa Idade Maior da CM de Albergaria-a-Velha. Em 2014 – 15 foi ainda diretor artístico dos Forais de Frossos e de Angeja e Paus, tendo desenvolvido um intenso trabalho de formação artística com as comunidades locais.

Nos últimos anos encenou:

  • O pão nosso de cada dia“, criação coletiva da OficinaTeatroJovem da Companhia do Jogo, 2015.
  • Perdição –  exercício sobre Antígona” de Hélia Correia, Companhia do Jogo, coprodução com os municípios de Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga e Figueira da Foz, 2016
  • Osseloade Jorge Louraço, espectáculo comemorativo dos 900 anos de Albergaria, encomenda do Município de Albergaria-a-Velha, Companhia do Jogo, 2017
  • Yermade Federico Garcia Lorca, Oficina de Teatro Adultos da Companhia do Jogo, 2018
  • “Águeda Vintage”,  Memórias Genuínas,  Águeda,2021

Presentemente trabalha com a companhia Erva Daninha no espectáculo  “Parque Central”.

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